Eduardo de Mendonça
Marinho (Espírito Santo, 26 de dezembro de 1960)[1] é um artista plástico,
escritor, ativista social e filósofo brasileiro.[2]
Biografia
Eduardo de Mendonça
Marinho nasceu dia 26 de dezembro de 1960, em Espírito Santo. Seu pai, Aldo
Lins Marinho, era oficial do 38.º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro
em Vila Velha e sua mãe, Ilva Furtado de Mendonça Marinho, era dona de casa.
Eles tinham um padrão de vida médio, contrastante com a vida humilde que
Eduardo conserva desde seus 20 anos de idade.[3]
Aos quatorze anos de idade
prestou concurso para o Banco do Brasil e passou. Lá permaneceu nos quadros da
empresa por cerca de 10 meses até pedir demissão, já com 15 anos de idade.[3]
Perto de completar 18 anos
prestou concurso e passou para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército
(EsPCEx), permanecendo como militar por cerca de um ano e meio, quando
considerou que a "hierarquia e [...] o papel que entrevia das forças armadas,
no controle e repressão do povo"[3] eram uma violação à sua consciência de
liberdades individuais e coletivas.[3]
Logo após desligar-se da
EsPCEx prestou vestibular e ingressou num curso superior de direito,
permanecendo em seus estudos por cerca de um ano, até abandonar por considerar
que as discussões daquele ambiente estavam desconectadas da realidade. Sua
desistência também foi motivada pelas vivências que teve no período com viagens
de carona em férias e feriados onde, com pouco dinheiro, dormia ao relento, em
postos de gasolina, em casas abandonadas ou em construções, convivendo,
geralmente, com pessoas pobres ou moradores de rua, atestando muito da
realidade social do país. Chegava a passar dias na Reserva Florestal do Mestre
Álvaro, sozinho ou com um ou dois amigos, "esquecendo" a vida
cotidiana na atividade mateira. Essas experiências foram cruciais para que
decidisse partir para uma vida nas ruas.[3]
Vida pessoal
Marinho tem cinco filhos,
sendo que uma, Brisa do Outono Marinho, nasceu em Vitória (ES), outra, Adhara
Marinho, em Salvador (BA), Ravi Marinho, em Belo Horizonte (MG), Emanuel Aguiar
e Agatha G. Marinho, em Niterói (Rio de Janeiro).[3]Tem duas irmãs, Ana Lúcia
de Mendonça Marinho Barcellos e Eliane Marinho Bailey.
Trabalhos
Trabalhos com nanquim e
telas
Marinho tem muitas obras
de serigrafia e nanquim, que foi por onde iniciou seu percurso como artista,
tendo quadros como "Por tão poucos terem tanto é que tantos têm tão
pouco", "Observar Absorver", "O Povo", "Poço é Lição"
e "Integração dos povos" (as três primeiras têm versões adaptadas sem
nanquim). Outras obras incluem "Falhas Próprias",
"Bandeira" e "Feminino".[4]
Documentários virtuais
sobre filosofia
Ele é protagonista do
documentário "Observar e Absorver", produzido em 2016 e dirigido por
Júnior SQL[5][6] e do documentário Via Celestina, produzido pelo Hare Brasil
idealizador do Traficando Informação,[7] que mostra os bastidores das viagens
para realização de palestras. Eduardo também possui o blog Observar e Absorver[8]
onde compartilha seus pensamentos acerca da sociedade e da vida.
“ Eu não carrego verdades, carrego muitas dúvidas, mas tenho
cá minhas convicções, e não quero impô-las a ninguém... ”
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