Tuesday, December 26, 2023

164 - Nossa Senhora da Conceição



A Imaculada Conceição ou Imaculada Concepção é um dogma da Igreja Católica que afirma que a Virgem Maria foi preservada do pecado original desde o momento de sua concepção. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua concepção, a Virgem Maria foi preservada por Deus da falta de graça santificante que aflige a humanidade, sendo portanto cheia de graça divina. A Igreja Católica também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.[1]

 

 

Imaculada Conceição de Peter Paul Rubens no Museu do Prado.

A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi inscrita no calendário litúrgico pelo Papa Sisto IV, em 28 de fevereiro de 1477. Atualmente, a solenidade da Imaculada Conceição de Maria (8 de Dezembro) é festa de guarda em toda a Igreja Católica, exceto em certas dioceses ou países onde, com a prévia aprovação da Santa Sé, a sua celebração foi suprimida ou transferida para um domingo. Festa de guarda significa que todos os fiéis católicos devem obrigatoriamente participar na missa, como se fosse um domingo.[2]

 

A Imaculada Conceição da Virgem Maria foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus[3] em 8 de dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão.[4][5] Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era favorável que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.[6][7]

 OXUM SINCRETISMO COM NOSSA SENHORA CONCEIÇÃO

Oxum (em iorubáOṣun),[2] na religião iorubá, é uma orixá que reina sobre as águas doces, considerada a senhora da beleza, da fertilidade, do dinheiro e da sensibilidade. Intimamente associada à riqueza espiritual e material, à vaidade e à capacitação da mulher, é representada por uma mulher africana elegante, adornada da cabeça aos pés com joias de ouro, sentada à beira de um rio, com um espelho redondo e dourado, enquanto amamenta um bebê ao colo. É cultuada no Candomblé, na Umbanda[3] e em diversas religiões afro-americanas. Oxum é dona do ouro e das pedras preciosas, e é cultuada como rainha da nação ijexá. Tem o título de ialodê (em iorubáìyálodè), ou seja, senhora da sociedade.[4]

Wednesday, December 20, 2023

163 - Belsazar

 


A arqueologia, uma ponte para a antiguidade, nos transporta através dos séculos, desvelando camadas de história enterradas sob o solo do tempo. Uma dessas viagens no tempo nos leva ao cenário vibrante da Mesopotâmia, com o rei neobabilônico Belsazar em seu núcleo tumultuado.

 

Belsazar, emergindo da linhagem caldeia, comandou as rédeas de Babilônia durante o século VI a.C., uma era marcada por convulsões regionais. Ele é frequentemente evocado pelo episódio bíblico conhecido como “O Banquete de Belsazar”, narrado no livro de Daniel. A trama se desenrola com Belsazar orquestrando uma festa opulenta, durante a qual desonra artefatos sacros do Templo de Jerusalém. Uma inscrição enigmática surge nas paredes palacianas, que Daniel interpreta como o presságio da iminente derrocada babilônica, que se materializa naquela fatídica noite.

 

 

Por eras, a existência de Belsazar residia na esfera da lenda, até que o martelo e a escova dos arqueólogos desvendaram a realidade empedrada de seu reinado nos escombros de Babilônia. Tabletes de argila inscritos e relíquias diversas corroboram a presença de Belsazar no panteão neobabilônico, e retratam Babilônia como um epicentro político da época.

 

A Babilônia de Belsazar revela uma tapeçaria cultural intricada. Sua arquitetura majestosa, encapsulada em zigurates imponentes e jardins suspensos, ressurge nas escavações. Documentos codificados e registros comerciais minuciosos atestam uma sociedade refinada e avançada.

 

 

O desfecho do reinado de Belsazar marca um ponto de viragem histórica. A conquista persa de Babilônia sob o estandarte de Ciro, o Grande, em 539 a.C., precipita uma fusão cultural, onde o legado babilônico se entrelaça com a ascendente tapeçaria persa, enriquecendo o patrimônio humano.

 

Em suma, as descobertas arqueológicas relativas a Belsazar desvelam a autenticidade dos contos antigos e desenham um panorama vivaz da magnificência babilônica. O eco de Babilônia reverbera através das eras, capturando a imaginação de exploradores do passado, e reafirmando a contínua ressonância da história em nossa incessante busca pelo conhecimento

170 - Sem ofensas