Mercúrio ( Hermes ) e
Criatividade
16 de fevereiro de 2023/0 Comentários/em Mito e Criatividade
/por demiurgo
Mercúrio, ou Hermes – citando seus nomes no Latin romano e
em Grego – é uma das divindades mais antigas conhecidas pela humanidade, com
seu culto remontando à Grécia arcaica. Sua figura aparece não só como um deus,
mas também como um planeta e um importante elemento alquímico. Além disso, ele
é associado a Hermes Trismegisto, um dos primeiros místicos.
São esses alguns dos motivos por eu ser fascinado pela
figura deste deus alado, classicamente ilustrado como um belo jovem atlético
usando sandálias, uma toga curta, asas em seus tornozelos, um capacete também
com asas e um Caduceu – bastão em torno do qual se entrelaçavam duas serpentes
e cuja parte superior é adornada com asas.
No Egito antigo, Mercúrio era conhecido como Thoth, um deus
da magia, da escrita e do mundo além da vida. Homero, por sua vez, o
considerava como o deus das mensagens, sendo o responsável pela comunicação
entre mortais e deuses.
Para os criativos, estudar, invocar e chamar Mercúrio pode
ser um exercício muito benéfico para se conectar com a energia dos projetos e
com o que há de mais enigmático na espécie humana: a criatividade. E, nesse
sentido, Mercúrio pode ser visto como um deus da criatividade, identificando
tudo aquilo que fazemos por nós mesmos, pelos outros e pelo mundo ao nosso
redor, tentando trazer um pouco de luz e beleza a um mundo muitas vezes
sombrio.
Talvez não seja para menos que Mercúrio seja retratado com
tantas referências à asas e, ao mesmo tempo, quando pensamos em fazer algo
realmente criativo e inovador, digamos à nós mesmo que “demos asas à
imaginação”.
Se a criatividade pode ser definida como a “atividade da
criação”, ou seja, aquilo que nos permite formar, produzir e inovar. Mercúrio,
como um deus dessa atividade, pode nos ajudar a canalizar nossa energia
criativa e a encontrar inspiração nas coisas mais diversas, desde a natureza
até a cultura e as artes. E, quem sabe, talvez até mesmo nos permitir acessar
aquilo que há de mais profundo e misterioso em nossa própria natureza.
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