ADAPTAÇÃO:Um dos pontos chave para a felicidade está na adaptação
às mudanças, ou seja, a realidade é dinâmica e não estática. Daí que a
verdadeira chave do sucesso reside na flexibilidade emocional que é fruto da
adaptação. Por outro lado, o indivíduo é um membro a mais de uma sociedade formada
por milhares de pessoas. Fazer parte de um grupo também mostra a necessidade de
adaptação social, ou seja, de integração. Algo que se mostra inclusive dentro
de um grupo de amigos.
Toda pessoa que é integrada a um grupo de amigos deseja
respeitar as normas do grupo para adaptar-se socialmente e poder desfrutar dos
momentos de amizade em comum. A adaptação social é fundamental porque o ser
humano vive em sociedade e assume rotinas próprias desde sua época de infância.
Por exemplo, ir ao colégio, ir ao trabalho, iniciar um relacionamento amoroso,
iniciar amizade com os vizinhos, dirigir o carro para realizar uma viagem, etc.
Em qualquer lugar, existem certas regras sociais que o indivíduo tenta
respeitar com o objetivo de fazer parte desse sistema e que exige a cooperação
de todos.
A adaptação social em um grupo de amigos, por exemplo,
mostra a identificação que essa pessoa experimenta de modo individual com o
grupo de amigos. Esta identificação cria uma entidade de grupo que pode ser um
elo de união e causar sensação de pertence. A amizade melhora a autoestima e o
bem-estar porque quando uma pessoa se sente integrada a um grupo também se
sente mais feliz.
Existem outras mudanças de adaptação social que são
muito importantes individualmente, por exemplo, a passagem do colégio para a
universidade, a mudança de trabalho, a mudança de viver em outra cidade, etc.
A adaptação social exige paciência, uma vez que toda
mudança envolve tempo de interiorização porque deixar a zona de conforto nem
sempre é uma tarefa simples. Todo ser humano é único e exclusivo, por isso, de
acordo com suas próprias características pessoais, o ser humano pode necessitar
de mais ou menos tempo para adaptar-se a uma mudança. Por exemplo, uma pessoa
muito tímida pode necessitar de mais tempo para adaptar-se a um novo grupo de
amigos do que outra pessoa que é muito sociável. O importante é que cada pessoa
respeite seu ritmo interno e não tente ser alguém diferente do que realmente é.
UM MUNDO DO MUNDO TAL QUAL ELE É
Uma vela, um atlas debaixo do meu travesseiroObscuridade, música e uma incógnitaA incógnita da vidaO destino, por certo, é a alegria inomináveOnde os bem aventuradosSorriem e se amam independente dos árduos esforços da vidaVamos! Durma com um atlas debaixo do travesseiro,E sonhe com toda a vastidão do universoTeu espirito voa longe...E abarca tudo aquilo que contemplasCom a imaginaçãoDormes com a "via láctea" e sonhe com "andrômeda"Voe longe e volte para dizerPropagar e proferir a verdade do mundoQue esta escrita em cada umAs emanações de luzes fosforescentese espectrais do universoSão as mesmas que as da tua auraArco íris da alma, sentimento do serNo vale do mundoNo abismo, nebulosaOfuscada ou translúcida luzEstrelas e planetasNas cores da aquarelaSe apresentam e voam assimVoam pelo mar, o mar do vazioCriando formasAlegrando coraçõesFormam então a vida que se alegraCom crianças que iluminame motivam coraçõesDentro e foraFora e dentroEu penso de dentroE sinto de foraEu penso de dentroE sinto de foraVivo a marolaRessoa uma brisaOnda divina do meu coração
Um dos pontos chave para a felicidade está na adaptação
às mudanças, ou seja, a realidade é dinâmica e não estática. Daí que a
verdadeira chave do sucesso reside na flexibilidade emocional que é fruto da
adaptação. Por outro lado, o indivíduo é um membro a mais de uma sociedade formada
por milhares de pessoas. Fazer parte de um grupo também mostra a necessidade de
adaptação social, ou seja, de integração. Algo que se mostra inclusive dentro
de um grupo de amigos.
Toda pessoa que é integrada a um grupo de amigos deseja
respeitar as normas do grupo para adaptar-se socialmente e poder desfrutar dos
momentos de amizade em comum. A adaptação social é fundamental porque o ser
humano vive em sociedade e assume rotinas próprias desde sua época de infância.
Por exemplo, ir ao colégio, ir ao trabalho, iniciar um relacionamento amoroso,
iniciar amizade com os vizinhos, dirigir o carro para realizar uma viagem, etc.
Em qualquer lugar, existem certas regras sociais que o indivíduo tenta
respeitar com o objetivo de fazer parte desse sistema e que exige a cooperação
de todos.
A adaptação social em um grupo de amigos, por exemplo,
mostra a identificação que essa pessoa experimenta de modo individual com o
grupo de amigos. Esta identificação cria uma entidade de grupo que pode ser um
elo de união e causar sensação de pertence. A amizade melhora a autoestima e o
bem-estar porque quando uma pessoa se sente integrada a um grupo também se
sente mais feliz.
Existem outras mudanças de adaptação social que são
muito importantes individualmente, por exemplo, a passagem do colégio para a
universidade, a mudança de trabalho, a mudança de viver em outra cidade, etc.
A adaptação social exige paciência, uma vez que toda
mudança envolve tempo de interiorização porque deixar a zona de conforto nem
sempre é uma tarefa simples. Todo ser humano é único e exclusivo, por isso, de
acordo com suas próprias características pessoais, o ser humano pode necessitar
de mais ou menos tempo para adaptar-se a uma mudança. Por exemplo, uma pessoa
muito tímida pode necessitar de mais tempo para adaptar-se a um novo grupo de
amigos do que outra pessoa que é muito sociável. O importante é que cada pessoa
respeite seu ritmo interno e não tente ser alguém diferente do que realmente é.
Dormes com a "via láctea" e sonhe com "andrômeda"Voe longe e volte para dizerPropagar e proferir a verdade do mundoQue esta escrita em cada umAs emanações de luzes fosforescentese espectrais do universoSão as mesmas que as da tua auraArco íris da alma, sentimento do serQue poema grandeInspiração fugaz, vivazA criação do todoÉ a maior intuição
Taoismo yin yang:Yin e Yang são conceitos
do taoismo que expõem a dualidade de tudo que existe no universo. Descrevem as
duas forças fundamentais opostas e complementares que se encontram em todas as
coisas: o yin é o princípio da noite, Lua, a passividade, absorção. O yang é o
princípio do Sol, dia, a luz e atividade.[1]
Segundo essa ideia, cada
ser, objeto ou pensamento possui um complemento do qual depende para a sua
existência. Esse complemento existe dentro de si. Assim, se deduz que nada
existe no estado puro: nem na atividade absoluta, nem na passividade absoluta,
mas sim em transformação contínua. Além disso, qualquer ideia pode ser vista
como seu oposto quando visualizada a partir de outro ponto de vista. Neste
sentido, a categorização seria apenas por conveniência. Estas duas forças, yin
e yang, seriam a fase seguinte do "tao", princípio gerador de todas
as coisas, de onde surgem e para onde se destinam.
Esta doutrina é de uso corrente
na medicina tradicional chinesa.
Nos estudos de I Ching,
são duas as Linhas Iniciais geradas pelo Tai Ji, uma Inteira Yang e uma
Quebrada Yin, formando o Liang Yi.
Para entender melhor:
o Yang sobe e sai
acompanhando a madeira que sobe do solo com a energia solar (fótons), primavera
“acordar” “nascer” “crescer” “erguer-se”, e o fogo, caloroso assim como a luz
solar, realizador “sair” para viver, ativo. Mas os canais da medicina
tradicional chinesa interiores são nomeados Yin (Tai Yin, Shao Yin e Jue Yin).
As únicas linhas quebradas das 3 filhas diurnas do bagua são representadas pela
gota negra cercada de branco, assim como a linha quebrada é acompanhada por duas
inteiras (maioria yang).
Opondo a Yin entra
“outono” e desce “inverno” ambos são frios assim como à noite esfria. “Entrar”
seria “recolher” “conter” “frear” “pausar” “controlar”… “Descer” (ao zero)
seria “morrer”, “encerrar”, “fechar” “finalizar” etc. mas os canais exteriores
são nomeados Yang (Yangming, Taiyang, Shaoyang). A única linha inteira dos 3
filhos noturnos da bagua é representada pela gota branca envolta de negro,
assim como a maioria 2 linhas quebradas acompanham uma inteira.
Assim o diagrama yin-yang
pode ser representado por 3 fases:
Yin Yang Velho: Zhen-Sun,
os primogênitos masculino noturno e feminina diurna. Sábios, prudentes,
experientes mas sem vigor jovial. Decisões precisas (zhen) com sensatez e
delicadeza (sun). Representa o Outono. (Idade humana: 48 anos)
Yin Yang Maduro: Kan-Li,
com suas linhas características do gênero centralizadas. Cautelosos para um não
destruir o outro e manter uma harmonia e cooperação trabalhando juntos.
Equilibrados Inverno-Verão, eixo Norte-Sul. (Idade humana: 30 anos)
Yin Yang Jovem: Gen-Dui, o
ultimo casal de filhos da união Qian-Kun. Cheios de poder, vigor e vontade mas
sem experiência, vulnerável a erros por falta de conhecimento e maturidade.
Representa a Primavera. (Idade humana: 12 anos)
Essas qualidades acima
atribuídas a cada uma das dualidades são não definições, mas analogias que
exemplificam a expressão de cada um deles no mundo fenoménico. Os princípios em
si mesmos estão implícitos em toda e qualquer manifestação.
Os exemplos acima não
incluem qualquer juízo de valor, e não há qualquer hierarquia entre os dois
princípios. Assim, referir-se a yang como positivo apenas indica que ele é
positivo quando comparado com yin, que será negativo. Esta analogia é como a
carga elétrica atribuída a prótons e elétrons: os opostos complementam-se,
positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.
O diagrama do tei-gi
simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do físico. Yang
(branco) e yin (preto), integrados num movimento contínuo de geração mútua,
representam a interação destas forças.
A realidade observada é
fluida e em constante mutação, na perspectiva da filosofia chinesa tradicional.
Portanto, tudo que existe contém tanto o princípio yin quanto o yang. O símbolo
tei-gi expressa esse conceito: o yang origina o yin, e o yin destina o yang.
Desde os primeiros tempos,
os dois polos arquetípicos da natureza foram representados pelo claro e pelo
escuro, pelo inflexível e pelo dócil, pelo acima e pelo abaixo. O yang, o poder
criador, era associado ao céu e ao Sol, enquanto o yin corresponde à água, ao
receptivo. O céu está acima e está cheio de movimento. A água - na antiga
concepção geocêntrica - está em baixo e em repouso.
Dessa forma, yin passou a
simbolizar o repouso, e yang, o movimento. No reino do pensamento, yin é a
mente intuitiva, complexa, ao passo que yang é o intelecto, racional e claro.
Yin é a tranquilidade contemplativa do sábio, yang a vigorosa ação criativa do
rei.
Esse diagrama apresenta
uma disposição simétrica do yin sombrio e do yang claro. A simetria, contudo,
não é estática. É uma simetria rotacional que sugere, de forma eloquente, um
contínuo movimento cíclico. Os dois pontos do diagrama simbolizam a ideia de
que, toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta,
dentro de si, a semente de seu oposto.
Montesquieu:
Montesquieu, também
conhecido como Charles-Louis de Sécondat, somente adquiriu esse conhecido nome
com a morte de seu tio, Barão de Montesquieu. Além desse título, com o
falecimento de seu pai, também herdou o título de Barão de La Brède.
Tendo vivido por 66 anos,
Montesquieu nasceu no ano de 1689 e morreu em 1755. Foi um grande escritor e
filósofo francês. Destacando-se por sua idealização da teoria da separação dos
poderes.
Abordando singelamente a
biografia de Montesquieu, o filósofo francês nasceu em uma família nobre e, com
16 anos, iniciou seus estudos no curso de Direito na Universidade de Bordeaux,
quando passou a desenvolver um pensamento crítico, especialmente em relação à
monarquia absolutista.
Além disso, começou a
escrever suas obras ainda jovem, e foi um dos 130 escritores a colaborar com a
elaboração da Enciclopédia, uma gigante Obra dividida em 17 volumes, coordenada
por Diderot e D’Alembert, os quais reuniram os maiores pensadores da época.
2. Ideias de Montesquieu
Cursando Direito na
Universidade de Bordeaux, Montesquieu desenvolveu um ideal contra o
absolutismo, forma de governo muito adotada na época, a partir da qual todo o
poder deveria se concentrar nas mãos do rei.
A filosofia de Montesquieu
está intimamente relacionada com o Iluminismo francês. Sempre fazendo fortes
críticas ao excessivo poder do clero católico, bem como sua constante
interferência na política. Neste sentido, Montesquieu pregava muito a
tolerância religiosa.
Ademais, o filósofo
francês também defendia a democracia e o respeito às leis, bem como a
fiscalização de seu cumprimento.
A mais conhecida de suas
teorias é, com certeza, a divisão dos poderes, a partir da qual Montesquieu nos
apresenta um modelo opositor àquele vigente na época, e passamos a ter o Poder
Executivo, Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
Além disso, Montesquieu,
ainda que nascido em uma família nobre, apresentava uma crítica aos privilégios
da nobreza, além de promover as liberdades civis e, consequentemente, se
manifestava a favor do fim da escravidão.
3. Principais Obras de
Montesquieu
A Filosofia de Montesquieu
é extremamente rica. A seguir, resumiremos as principais obras do célebre
filósofo:
“Cartas Persas”: escrita
em 1721, foi a primeira obra publicada por Montesquieu.
“Considerações Sobre as
Causas da Grandeza dos Romanos e de Sua Decadência”: escrita em 1734, relata
como se deu a ascensão e queda do Império Romano.
“O Espírito das Leis”:
escrita em 1748, é, com certeza, a mais famosa obra de Montesquieu, lida e
estudada por pessoas em diversos países do mundo, principalmente por acadêmicos
de Direito.
“Contribuições para a
Enciclopédia”: organizada por Diderot e D’Alembert, seria a última Obra de
Montesquieu. Contudo, não chegou a ser concluída, pois o filósofo francês já
estava muito adoecido, praticamente cego, e veio a falecer em razão de uma
febre.
4. Frases de Montesquieu
Diversas frases de
Montesquieu são citadas pelo mundo. Essas frases podem ser muito úteis em
redações e provas dissertativas, por isso separamos cinco delas para você
“memorizar”:
Filosofia de Montesquieu –
Frases
“A corrupção dos
governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.”
“Se quiséssemos ser apenas
felizes, isso não seria difícil. Mas como queremos ficar mais felizes do que os
outros, é difícil, porque achamos os outros mais felizes do que realmente são.”
“Quando vou a um país, não
examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas
leis há por toda a parte.”
“Uma coisa não é justa
porque é lei, mas deve ser lei porque é justa.”
“Os interesses
particulares fazem esquecer facilmente os interesses públicos.”
Yin e Yang são conceitos
do taoismo que expõem a dualidade de tudo que existe no universo. Descrevem as
duas forças fundamentais opostas e complementares que se encontram em todas as
coisas: o yin é o princípio da noite, Lua, a passividade, absorção. O yang é o
princípio do Sol, dia, a luz e atividade.[1]
Segundo essa ideia, cada
ser, objeto ou pensamento possui um complemento do qual depende para a sua
existência. Esse complemento existe dentro de si. Assim, se deduz que nada
existe no estado puro: nem na atividade absoluta, nem na passividade absoluta,
mas sim em transformação contínua. Além disso, qualquer ideia pode ser vista
como seu oposto quando visualizada a partir de outro ponto de vista. Neste
sentido, a categorização seria apenas por conveniência. Estas duas forças, yin
e yang, seriam a fase seguinte do "tao", princípio gerador de todas
as coisas, de onde surgem e para onde se destinam.
Esta doutrina é de uso corrente
na medicina tradicional chinesa.
Nos estudos de I Ching,
são duas as Linhas Iniciais geradas pelo Tai Ji, uma Inteira Yang e uma
Quebrada Yin, formando o Liang Yi.
Para entender melhor:
o Yang sobe e sai
acompanhando a madeira que sobe do solo com a energia solar (fótons), primavera
“acordar” “nascer” “crescer” “erguer-se”, e o fogo, caloroso assim como a luz
solar, realizador “sair” para viver, ativo. Mas os canais da medicina
tradicional chinesa interiores são nomeados Yin (Tai Yin, Shao Yin e Jue Yin).
As únicas linhas quebradas das 3 filhas diurnas do bagua são representadas pela
gota negra cercada de branco, assim como a linha quebrada é acompanhada por duas
inteiras (maioria yang).
Opondo a Yin entra
“outono” e desce “inverno” ambos são frios assim como à noite esfria. “Entrar”
seria “recolher” “conter” “frear” “pausar” “controlar”… “Descer” (ao zero)
seria “morrer”, “encerrar”, “fechar” “finalizar” etc. mas os canais exteriores
são nomeados Yang (Yangming, Taiyang, Shaoyang). A única linha inteira dos 3
filhos noturnos da bagua é representada pela gota branca envolta de negro,
assim como a maioria 2 linhas quebradas acompanham uma inteira.
Assim o diagrama yin-yang
pode ser representado por 3 fases:
Yin Yang Velho: Zhen-Sun,
os primogênitos masculino noturno e feminina diurna. Sábios, prudentes,
experientes mas sem vigor jovial. Decisões precisas (zhen) com sensatez e
delicadeza (sun). Representa o Outono. (Idade humana: 48 anos)
Yin Yang Maduro: Kan-Li,
com suas linhas características do gênero centralizadas. Cautelosos para um não
destruir o outro e manter uma harmonia e cooperação trabalhando juntos.
Equilibrados Inverno-Verão, eixo Norte-Sul. (Idade humana: 30 anos)
Yin Yang Jovem: Gen-Dui, o
ultimo casal de filhos da união Qian-Kun. Cheios de poder, vigor e vontade mas
sem experiência, vulnerável a erros por falta de conhecimento e maturidade.
Representa a Primavera. (Idade humana: 12 anos)
Essas qualidades acima
atribuídas a cada uma das dualidades são não definições, mas analogias que
exemplificam a expressão de cada um deles no mundo fenoménico. Os princípios em
si mesmos estão implícitos em toda e qualquer manifestação.
Os exemplos acima não
incluem qualquer juízo de valor, e não há qualquer hierarquia entre os dois
princípios. Assim, referir-se a yang como positivo apenas indica que ele é
positivo quando comparado com yin, que será negativo. Esta analogia é como a
carga elétrica atribuída a prótons e elétrons: os opostos complementam-se,
positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.
O diagrama do tei-gi
simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do físico. Yang
(branco) e yin (preto), integrados num movimento contínuo de geração mútua,
representam a interação destas forças.
A realidade observada é
fluida e em constante mutação, na perspectiva da filosofia chinesa tradicional.
Portanto, tudo que existe contém tanto o princípio yin quanto o yang. O símbolo
tei-gi expressa esse conceito: o yang origina o yin, e o yin destina o yang.
Desde os primeiros tempos,
os dois polos arquetípicos da natureza foram representados pelo claro e pelo
escuro, pelo inflexível e pelo dócil, pelo acima e pelo abaixo. O yang, o poder
criador, era associado ao céu e ao Sol, enquanto o yin corresponde à água, ao
receptivo. O céu está acima e está cheio de movimento. A água - na antiga
concepção geocêntrica - está em baixo e em repouso.
Dessa forma, yin passou a
simbolizar o repouso, e yang, o movimento. No reino do pensamento, yin é a
mente intuitiva, complexa, ao passo que yang é o intelecto, racional e claro.
Yin é a tranquilidade contemplativa do sábio, yang a vigorosa ação criativa do
rei.
Esse diagrama apresenta
uma disposição simétrica do yin sombrio e do yang claro. A simetria, contudo,
não é estática. É uma simetria rotacional que sugere, de forma eloquente, um
contínuo movimento cíclico. Os dois pontos do diagrama simbolizam a ideia de
que, toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta,
dentro de si, a semente de seu oposto.
Montesquieu, também
conhecido como Charles-Louis de Sécondat, somente adquiriu esse conhecido nome
com a morte de seu tio, Barão de Montesquieu. Além desse título, com o
falecimento de seu pai, também herdou o título de Barão de La Brède.
Tendo vivido por 66 anos,
Montesquieu nasceu no ano de 1689 e morreu em 1755. Foi um grande escritor e
filósofo francês. Destacando-se por sua idealização da teoria da separação dos
poderes.
Abordando singelamente a
biografia de Montesquieu, o filósofo francês nasceu em uma família nobre e, com
16 anos, iniciou seus estudos no curso de Direito na Universidade de Bordeaux,
quando passou a desenvolver um pensamento crítico, especialmente em relação à
monarquia absolutista.
Além disso, começou a
escrever suas obras ainda jovem, e foi um dos 130 escritores a colaborar com a
elaboração da Enciclopédia, uma gigante Obra dividida em 17 volumes, coordenada
por Diderot e D’Alembert, os quais reuniram os maiores pensadores da época.
2. Ideias de Montesquieu
Cursando Direito na
Universidade de Bordeaux, Montesquieu desenvolveu um ideal contra o
absolutismo, forma de governo muito adotada na época, a partir da qual todo o
poder deveria se concentrar nas mãos do rei.
A filosofia de Montesquieu
está intimamente relacionada com o Iluminismo francês. Sempre fazendo fortes
críticas ao excessivo poder do clero católico, bem como sua constante
interferência na política. Neste sentido, Montesquieu pregava muito a
tolerância religiosa.
Ademais, o filósofo
francês também defendia a democracia e o respeito às leis, bem como a
fiscalização de seu cumprimento.
A mais conhecida de suas
teorias é, com certeza, a divisão dos poderes, a partir da qual Montesquieu nos
apresenta um modelo opositor àquele vigente na época, e passamos a ter o Poder
Executivo, Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
Além disso, Montesquieu,
ainda que nascido em uma família nobre, apresentava uma crítica aos privilégios
da nobreza, além de promover as liberdades civis e, consequentemente, se
manifestava a favor do fim da escravidão.
3. Principais Obras de
Montesquieu
A Filosofia de Montesquieu
é extremamente rica. A seguir, resumiremos as principais obras do célebre
filósofo:
“Cartas Persas”: escrita
em 1721, foi a primeira obra publicada por Montesquieu.
“Considerações Sobre as
Causas da Grandeza dos Romanos e de Sua Decadência”: escrita em 1734, relata
como se deu a ascensão e queda do Império Romano.
“O Espírito das Leis”:
escrita em 1748, é, com certeza, a mais famosa obra de Montesquieu, lida e
estudada por pessoas em diversos países do mundo, principalmente por acadêmicos
de Direito.
“Contribuições para a
Enciclopédia”: organizada por Diderot e D’Alembert, seria a última Obra de
Montesquieu. Contudo, não chegou a ser concluída, pois o filósofo francês já
estava muito adoecido, praticamente cego, e veio a falecer em razão de uma
febre.
4. Frases de Montesquieu
Diversas frases de
Montesquieu são citadas pelo mundo. Essas frases podem ser muito úteis em
redações e provas dissertativas, por isso separamos cinco delas para você
“memorizar”:
Filosofia de Montesquieu –
Frases
“A corrupção dos
governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.”
“Se quiséssemos ser apenas
felizes, isso não seria difícil. Mas como queremos ficar mais felizes do que os
outros, é difícil, porque achamos os outros mais felizes do que realmente são.”
“Quando vou a um país, não
examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas
leis há por toda a parte.”
“Uma coisa não é justa
porque é lei, mas deve ser lei porque é justa.”
“Os interesses
particulares fazem esquecer facilmente os interesses públicos.”
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