Saturday, September 9, 2023

3 - O poder Espiritual / Aristóteles



Ter uma mente organizada significa ter clareza mental, foco e capacidade de gerenciar eficientemente os pensamentos, as informações e as tarefas do dia a dia. É ter a habilidade de priorizar, planejar e tomar decisões de forma estruturada, evitando a desordem mental e o sentimento de sobrecarga.

 

Uma mente organizada permite lidar com os desafios de forma mais tranquila, otimizar o tempo, ser mais produtivo e alcançar metas com maior facilidade. Ela se reflete em hábitos e comportamentos, como manter uma rotina, estabelecer metas claras, ser disciplinado, saber gerenciar o tempo, ter um sistema eficiente de organização e estar aberto ao aprendizado contínuo.

 

Uma mente organizada também está relacionada ao equilíbrio emocional, pois quando estamos mentalmente organizados, somos capazes de lidar melhor com o estresse, a ansiedade e as distrações, promovendo uma maior sensação de bem-estar e paz interior.

 

Ter uma mente organizada não significa ser perfeito o tempo todo, mas sim desenvolver habilidades e estratégias que nos ajudem a lidar com os desafios da vida de maneira mais eficiente e eficaz. É um processo contínuo de aprendizado e aprimoramento, em que buscamos encontrar o equilíbrio entre a mente, o corpo e o ambiente ao nosso redor.

 

 

Algumas estratégias podem te ajudar a desenvolver uma mente organizada:

 

Comece visualizando o tipo de pessoa organizada que você deseja se tornar. Tenha clareza sobre como essa mentalidade se reflete em sua vida diária e quais benefícios ela trará. Isso ajudará a criar uma visão inspiradora e motivadora.

Tente prestar atenção aos seus pensamentos e comportamentos em relação à organização. Identifique padrões negativos ou autossabotadores que possam estar limitando seu progresso. A consciência é o primeiro passo para a mudança.

Agradeça pelas pequenas vitórias e conquistas ao longo do seu caminho organizado. A gratidão ajuda a manter uma mentalidade positiva e a valorizar seu progresso, incentivando-a a continuar avançando.

Defina metas específicas relacionadas à organização que você deseja alcançar. Por exemplo: organizar o guarda-roupa. Quebre-as em etapas menores e crie um plano de ação para alcançá-las. Metas claras e alcançáveis fornecem direção e foco.

Cultive a disciplina. Isso inclui estabelecer rotinas, cumprir prazos e seguir um planejamento. A disciplina é essencial para manter a consistência e alcançar resultados duradouros, mas ela só é possível com motivação, que vem dos itens anteriores.

Além da organização física, trabalhe na organização mental. Aprenda técnicas de gerenciamento do tempo, como o uso de listas de tarefas, calendários e aplicativos de produtividade. Isso ajudará a liberar espaço mental e a aumentar o foco nas tarefas importantes. Conte com nosso blog para isso. <3

Aceite que cometer erros faz parte do processo de aprendizado. Em vez de se culpar por falhas passadas, aprenda com elas e use-as como oportunidades de crescimento. A mentalidade de aprendizagem contínua é fundamental para aprimorar sua organização.

Desenvolver uma mente organizada requer prática e dedicação, mas os resultados valem a pena. Ao implementar essas estratégias, você estará construindo uma base sólida para uma vida mais organizada e produtiva. Lembre-se de que a organização é um processo contínuo, para a vida inteira, e que cada pequeno passo em direção a uma mentalidade organizada faz a diferença. Ter uma mente organizada é um estado de clareza, foco e equilíbrio mental que nos permite ser mais produtivos, lidar com os desafios de forma mais tranquila e desfrutar de uma vida mais equilibrada e satisfatória.

 

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3 -   O estatuto das paixões segundo Aristóteles:

 


os apetites, a cólera, o medo, a audácia, a inveja, a alegria, a amizade, o ódio, o desejo, a emulação, a compaixão, e em geral os sentimentos que são acompanha- dos de prazer ou dor

Por paixões quero significar os apetites, a cólera, o medo, a audácia, a inveja, a alegria, a amizade, o ódio, o desejo, a emulação, a compaixão, e de um modo geral os sentimentos que são acompanhados de prazer ou sofrimento; por faculdades quero significar aquelas coisas em razão das quais dizemos que somos capazes de sentir as paixões — a saber a faculdade de nos encolerizarmos, magoar-nos ou compadecer-nos —; por disposições, as coisas em razão das quais nossa posição em relação às paixões é boa ou má. Por exemplo, em relação à cólera, nossa posição é má se a sentimos de modo violento ou de modo muito fraco, e boa se a sentimos moderadamente; e da mesma maneira no que se relaciona com as outras paixões.

Ora, nem as virtudes nem as deficiências morais são paixões, pois não somos chamados bons ou maus por causa de nossas paixões e sim por causa das nossas virtudes ou vícios; e não somos louvados ou censurados por causa de nossas paixões (um homem não é louvado por sentir medo ou cólera, nem é censurado por simplesmente estar encolerizado, mas sim por estar encolerizado de certa maneira); mas somos louvados ou censurados por nossas virtudes ou vícios.

O objetivo desse resumo consiste em apresentar as principais teses de Aristóteles a respeito da virtude e do vício, na relação entre paixão e razão na ação. De acordo com o filósofo, a virtude (aretê) é encontrada no meio termo (mesótês) entre ações opostas viciosas (o excesso e a deficiência) e é dividida em virtudes intelectuais e virtudes éticas. Para o mundo grego, aretê significa um grau de excelência, de virtuosidade, no exercício de uma capacidade disposicional que um ser possui como própria. A virtude intelectual, por sua vez, está relacionada com a aprendizagem, por isso necessita de experiência e tempo, já a virtude ética, é produto do hábito, do costume (éthos) que vai moldando nosso desejo para o bem. Ressaltando que nenhuma das virtudes éticas se constitui em nós por natureza, pois nada do que existe por natureza pode ser mudado pelo hábito. A virtude não é inata, o homem adquire essa capacidade pela prática, pela ação, pois possui essa disposição em potência. Aristóteles faz uma análise das ações humanas ressaltando que tanto o excesso como a deficiência devem ser evitados. Agindo de acordo com a reta razão, o homem prudente e virtuoso busca alcançar a felicidade. Para isto é preciso viver racionalmente, e viver racionalmente, é viver segundo a virtude no suado jogo com paixões. Estas são um elemento essencial da ação moral, faz com que a tarefa da ética seja educar o nosso desejo, para que não se torne vício e faça com que todas as ações estejam de acordo com a virtude.

 


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